18 de abr. de 2009

Cazuza - Histórias

Depoimentos em 1987
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Em 85 Cazuza decide seguir a carreira solo. Em novembro lança o álbum "Cazuza" que traz parcerias (além de Frejat, que continuou amigo e parceiro) com Ezequiel Neves, Leon e Reinaldo Arias. É uma nova fase para Cazuza. Seus shows são mais elaborados e o público reconhece seu valor.
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"Acredito em Deus... ele está no pôr-do-sol, nas pessoas bonitas, legais, superanimadas... Também não acredito em outra vida. A vida é essa aqui mesmo, e a gente tem que aproveitar enquanto é tempo. Já me preocupei muito com a morte e tive medo até. Hoje, apesar de ser um assunto sobre o qual não gosto muito de falar, encaro com naturalidade, porque acredito também na energia das coisas. Na transformação das coisas em energia. Talvez até volte a este mundo, mas como outra coisa, em outra forma... sei lá".
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"Ter todo o público no escuro e aquela luz em cima de você, é o êxtase do narcisista. E eu sou super narcisista, mas acho que todo mundo que sobre num palco tem esse lado. Por mais que o cara não tenha vaidade, tem um lado narcisista. De forma nenhuma, considero o narcisismo ou o egoísmo um defeito. Acho que são coisas inerentes ao ser humano".
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"Não tenho nada a esconder. A minha vida é um livro aberto. Entendo, por exemplo, que determinados artistas não podem dar determinadas declarações, porque tem um certo compromisso com outra faixa de público, mas este não é o meu caso... Acho que as pessoas que compram meu disco e vão aos meus shows se identificam comigo porque tem um tipo de vida parecido com o meu. Nunca passou pela minha cabeça ter uma imagem. Nunca procurei isso..."
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