
No início dos anos 80, um garoto dourado do sol de Ipanema surpreendeu o cenário musical brasileiro. À frente de uma banda de rock cheia de garra, começou a dar voz aos impulsos de uma juventude ávida de novidades. Ele, Cazuza, era a grande novidade.Bebeu na fonte da tradição viva da MPB para recriar, num português atual e espontâneo, cheio de gírias, e num estilo marcadamente pessoal, a poesia típica do rock. Com justiça, foi chamado de o poeta da sua geração.
Batizado como Agenor de Miranda Araújo Neto, desde cedo o menino preferiu o apelido. O nome ele só viria a aceitar mais tarde, ao saber que Cartola, um dos seus compositores prediletos, também se chamava Agenor.
Nascido a 4 de abril de 1958, no Rio de Janeiro, Cazuza foi criado em Ipanema, habituado à praia.
Vivia então a boemia no Baixo Leblon e o trinômio sexo, drogas e rock n roll. Que ele amasse Jimi Hendrix, Janis Joplin e os Rolling Stones, tudo bem. Mas vir a saber que se drogava e que era bissexual, isso, para a super mãe Lucinha, não foi nada fácil. Assim como não foi, para o pai, ter que livrá-lo de prisões e fichas na polícia, por porte e uso de drogas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário