30 de abr. de 2009

A-Ha - História

Take on Me foi a primeira canção que Morten Harket ouviu Magne Furuholmen e Paul Waaktaar-Savoy tocarem, e nessa época ainda chamava-se Lesson One. Após várias regravações e dois lançamentos fracassados, Take on Me tornou-se um hit mundial em 1985. O primeiro lançamento da canção em 1984 vendeu somente 300 cópias, mas após ter sido retrabalhada com o produtor Alan Tarney um ano depois, a canção vendeu 1,5 milhões de cópias no mundo todo em apenas um mês. Eventualmente estima-se que o single Take on Me vendeu entre 6 e 7 milhões de cópias no mundo afora; chegou a ser número um na Billboard Hot 100 dos Estados Unidos e segunda colocada na parada musical da Grã-Bretanha. As vendas da canção nos Estados Unidos foram ajudadas pelo videoclipe exibido na MTV que imitou as cenas climáticas do filme, Altered States, de Ken Russell. Foi utilizada no vídeo uma combinação de esboço de animação conhecida como rotoscopia (na qual o vídeo é primeiramente filmado e depois, cada quadro é desenhado a mão para dar o efeito de desenho animado). Em 1986, o videoclipe venceu em seis categorias no MTV Video Music Awards. Também em 1986, foi indicado para o American Music Awards como Melhor Vídeo do Ano.O single seguinte a Take on Me foi The Sun Always Shines on T.V.. Nos Estados Unidos, a canção alcançou a 20ª posição na Billboard Hot 100. Além disso, o videoclipe feito para a canção venceu em duas categorias no MTV Video Music Awards de 1986.

A-Ha - Fotos

Morten Harket
Paul Waaktaar-Savoy

Magne Furuholmen

A-Ha - Vídeo - Hunting High and Low

A-Ha - Música - Take On Me

Take On Me
We're Talking away
I don't know what
I'm to say I'll say it anyway
Today's another day to find you
Shying away
I'll be coming for your love, OK?
Take on me(take on me), take me on(take on me)
I'll be gone
In a day or two
So needless to say
I'm odds and ends
But that's me stumbling away
Slowly learning that life is OK.
Say after meIt's no better to be safe than sorry
Oh the things that you say
Is it live orJust to play my worries away
You're all the things I've got to remember
You're shying away
I'll be coming for you anyway

A-Ha - História

A-Ha é uma banda norueguesa de new wave formada pelo vocalista Morten Harket, o guitarrista Paul Waaktaar-Savoy e o tecladista Magne Furuholmen. Após formarem o grupo em 1982, saíram da Noruega rumo a Londres com o objetivo de fazer uma carreira no mundo da música. A origem do nome a-ha surgiu após Mags ter lido este termo num caderno de anotações de músicas e outras composições de Paul. O a-ha vem da exclamação aha!!, no sentido de surpresa ou algo novo; Mags sugeriu este nome para a banda, e Paul gostou da idéia, a medida que eles queriam um nome de fácil memorização e que mais se aproximasse do som da língua norueguesa. Depois de pesquisarem dicionários em várias línguas, o grupo descobriu que a-ha era uma forma internacional de expressar reconhecimento, com conotações positivas. Era uma palavra fácil e pouco utilizada.

26 de abr. de 2009

Tears For Fears - Vídeo - Shout

Tears For Fears - Vídeo - The Way You Are

Tears For Fears - Resumo - História

País: Reino Unido
Gêneros: Pop Rock, New Wave e Synthpop
Período em Atividade: 1981 - presente
Integrantes: Roland Orzabal, Curt Smith, Ian Stanley (1983-1989)e Manny Elias (1983-1986)
O Tears for Fears é uma dupla de rock dos anos 1980, formada por Roland Orzabal (voz e guitarra) e Curt Smith (voz e baixo). A música da dupla foi principalmente criada por Orzabal, que no início se baseava na teoria do Grito Primal, do psicanalista Arthur Janov, que deu origem ao nome do grupo. Venderam mais de vinte milhões de discos obtiveram vários discos de ouro e de platina. Vindos do grupo de ska Graduate (dissolvida no início da década de 80) o grupo lança, contando com a participação de Ian Stanley nos teclados e Manny Elias na bateria, o álbum The Hurting (1983). O disco viria a vender mais de 10 milhões de cópias, e sucessos como Everybody Wants to Rule The World e Shout e Head Over Heels.
Devido a divergências crescentes entre Roland e Curt, com relação ao andamento do grupo, e como cada vez Curt participa menos na composição e nos vocais, a dupla se separa, e através de uma decisão judicial, Roland pode seguir com o nome da dupla. Logo após, é lançada a coletânea Laid so low Tears Roll Down (Greatest Hits 1982-1992). Pelo Tears for Fears, Roland lança em 1993 o àlbum Elemental, que ainda conseguiu relativo sucesso com Break it Down Again, e Curt lança em carreira solo o fracassado Soul on Board. Seguem-se ainda Raoul and the Kings of Spain (1995, por Orzabal, ainda mantendo o nome Tears for Fears) e Saturnine Martial & Lunatic em 1996. Com as fracas vendas do último disco, Roland lança em carreira solo o disco Tomcats screaming outside, em 2001. A dupla se reencontra em 2003 com a intenção de obter novamente o sucesso, com o álbum Everybody loves a Happy Ending.

Tears For Fears - Fotos



24 de abr. de 2009

Tears For Fears - Vídeo - Sowing The Seeds Of Love

Tears For Fears - Música - Woman in Chains

Woman In Chains
You'd better love loving you'd better behave
You'd better love loving you'd better behave
Woman in Chains, Woman in Chains
Calls her man the Great White
Hope Say she's fine, she'll always cope
Ooh, Woman in Chains, Woman in Chains
Well I fell lying and waiting is a poor man's deal(A poor man's deal)
And I feel hopelessly weighed down by your eyes of steel(Your eyes of steel)
Well it's a world gone crazy
Keeps, Woman in Chains
Whoaa, Woman in chains, Woman in chains
Trades her soul as skin and bones(You'd better love loving you'd better behave)
Sells the only thing she owns(You'd better love loving you'd better behave)
Woman in Chains(Sun and the moon)
Woman in Chains
Men of Stone, Men of Stone, Hey no no no no no
Hoo, Well I feel deep in your heart, there are wounds time can't heal(That Time can't heal)
And I feel somebody somewhere is trying to breathe
Well you know what
I meanIt's a world gone crazy
Keeps Woman in Chains
under my skin but out of my hands
I'll tear it apart but
I won't understand(Somebody, somewhere is trying, woo)
I will not accept the Greatness of Man(World gone crazy, keeps woman in chains)
It's a world gone crazy
Keeps Woman in Chains
So Free Her So Free Her
So Free Her (The sun and the moon)
So free her, hoo( The wind and the rain)
So free her (Her, her, her)
So free her(Her, her, her)
So free her So free her (The sun and the moon)
So free her(The wind and the rain)
So free her

23 de abr. de 2009

Tears For Fears - História

Curt casa pela segunda vez e monta um novo grupo, Mayfield, que lança um disco com o mesmo nome, em 1997, pelo selo Zerodisc. Em 2000, os dois voltam a se encontrar e anunciam que pensam em voltar ao Tears for Fears. Enquanto isso não acontece, Roland lança um disco solo chamado Tomcats Screaming Outside.
E, em 2004, os dois anunciam o retorno com um novo disco, Everybody Loves a Happy Ending, que segundo eles, seria a continuação de The Seeds of Love.
Curt conta que a volta foi lenta, mas era inevitável: "eu não estava feliz com minha vida profissional. Tinha feito um disco sozinho, que eu odeio, e quando reencontrei Roland, começamos a conversar. Quando saí da banda foi mais por uma atitude de mostrar que eu podia viver sem ele do que outra coisa, afinal estávamos juntos há mais de 15 anos. Como sempre tivemos negócios ligado à banda, ainda nos víamos, até que resolvemos conversar e ver o que poderia acontecer.
A banda segue firme e tocando por aí.

Tears For Fears - Fotos



Tears For Fears - Música - Advice For The Young at Heart

Advice For The Young At Heart
Advice for the young at heart
Soon we will be older
When we gonna make it work ?
Too many people living in a secret world
While they play mothers and fathers
We play little boys and girls
When we gonna make it work ?
I could be happy
I could be quite naive
It's only me and my shadows
Happy in our make believe
Soon...And with the hounds at bay
I'll call your bluff
Cos it would be okay
To walk on tiptoes everyday
And when I think of you and all the love that's due
I'll make a promise, I'll make a stand
Cos to these big brown eyes, this comes as no surprise
We've got the whole wide world in our hands
Advice for the young at heart
Soon we will be older
When we gonna make it work ?
Love is a promiseLove is a souvenir
Once givenNever forgotten, never let it disappear
This could be our last chance
When we gonna make it work ?
Working hour is over
And how it makes me weep
Cos someone sent my soul to sleep
And when I think of you and all the love that's due
I'll make a promise, I'll make a stand
Cos to these big brown eyes, this comes as no surprise
We've got the whole wide world in our hands
Advice for the young at heart
Soon we will be older
When we gonna make it work ?
Working hour is over
We can do anything that we want
Anything that we feel like doing
Advice...

Tears For Fears - Vídeo - Mother's Talk

Tears For Fears - Vídeo - Change

Tears For Fears - Vídeo - Mad World

Tears For Fears - História

Em 1992 a gravadora resolveu lançar uma coletânea chamada Tears Roll Down: Greatest Hits 1982-1992 e no ano seguinte Roland se junta a Alan Griffiths e lança Elemental, quarto disco do Tears for Fears. Roland tentou evitar de qualquer maneira a superprodução do disco anterior e conseguiu ir bem nas paradas com "Break It Down Again".
Em 1995, Roland lança o disco Raoul And The Kings of Spain, segundo ele mesmo afirma, seu disco favorito. Ele confessa que esse seria o título do disco Seeds Of Love, o que só não aconteceu por causa do single "Sowing the Seeds of Love". Raoul é nome de um de seus filhos e a canção já era tocada dentro de "Sowing..." em shows.
Em 1996 é a vez de Saturnine Martial & Lunatic, que não fez sucesso algum. E foi por causa desse disco que Roland resolveu acabar com o Tears, após um show na Colômbia. Estávamos excursionando e não fazíamos sucesso no país desde 1983 e por isso fui obrigado a cantar músicas do primeiro de The Hurting. Fiquei tão humilhado que após a turnê pela América do Sul, resolvei encerrar o grupo.

Tears For Fears - História

A década de 80 foi pródiga em ter várias duplas - Soft Cell e Eurythmics talvez duas das mais relevantes. Mas Roland e Curt ficavam furiosos quando comparavam o sucesso de sua banda com o de outra dupla inglesa - o Wham!, estrelado por George Michael.
"É um absurdo sermos catalogados igual ao Wham! Eles fazem música descartável, horrenda, para as adolescentes ficarem berrando. Eles representam o lixo. Nosso trabalho é sério, nossas letras falam de neuroses, de problemas. Eles são muito mais bonitos e ganham mais dinheiro do que nós, mas não me importo com isso. Eu quero que minha música deixe uma mensagem aos fãs", berrava Roland Orzabal.
E entre 1985 a 1988 a banda não fez outra coisa do que excursionar e ganharem milhões de prêmios de fãs. Roland conta que foi muito difícil lidar com a pressão nesse período.
Nós não estávamos preparados para tamanho sucesso e para a histeria que aconteceu. Eram pessoas nos seguindo, centenas, milhares de entrevistas com as mesmas perguntas. Tocar todas aquelas canções durante aquele período foi quase uma tortura. Eu e Curt precisávamos de um tempo para que pudéssemos reavaliar nossa vida e nossa carreira."
Curt não aguentava mais os problemas decorrentes do sucesso e resolveu mudar para Nova York por um tempo.
"Tudo se tornou um enorme sucesso e a pressão sobre nós era desumana. Eu estava infeliz e saí por pura infelicidade. Meu casamento estava acabando e queria fugir da Inglaterra e escolhi morar em Nova York, um ótimo lugar porque ninguém esta aí para ninguém e você pode viver uma vida anônima. Foi lá que tinha conhecido uma nova mulher, tinha me apaixonado e por isso quis me mudar. Basicamente, eu queria ter uma outra vida. E, dessa maneira, o Tears for Fears não poderia continuar.
A última apresentação dos dois juntos foi em 1990, no Kneboworth, em 30 de junho de 1990, um show para arrecadar fundos.
Assim, os dois se separam, mas Roland conseguiu manter o nome em seu poder.

Tears For Fears - Música - Everybody Loves A Happy Ending

Everybody Loves A Happy Ending
Toe the line
Toe the line
Wake up your time is nearly over
No more the supernova
And no action guaranteed
Wake up you've had an operation
Ideals above your station
Too much reality
Think about the waste of time spending
Watching Mother Nature's knees bending
Everybody loves a happy ending
Wake up you're on your own agenda
Give up the great pretender
With baby eyes of green
Wake up you're holding on to nothing
You know you're only bluffing
As dead as autumn leaves
Think about the waste of time spending
Watching Mother Nature's knees bending
Everybody loves a happy ending
Don't you just love a happy ending?
Oh yeah well so do I And all your love will shine on everyone
The darkness of the day
A curse in every way
You try to see the light
But you don't know why
Don't know why
They tell you on the phone
To give your God a bone And grow a set of wings like a butterfly
The guarding at the gate
Reminds you that you're late
You try to take your time
But you toe the line Toe the line
The children of the world And daddy's little girl
The grass is always green on the other side
So stay and breathe new lies Wake up, wake up, wake up, wake up Wake up, wake up Everything is moving faster than you think (Wake up, wake up)
Your pen is running out of ink (Wake up, wake up)
Fill up your bath and kitchen sink (Wake up, wake up)
They're really kicking up the stink (Wake up, wake up)
You've never found the missing link (Wake up, wake up)
You should be happy and to think (Wake up, wake up)
You're rending members out of sync (Wake up, wake up)
And God is whiskered as a wink (Wake up, wake up)
Once more are different to the brink

22 de abr. de 2009

Tears For Fears - Fotos




Tears For Fears - Video - Everybody Watns to Rule the World

Tears For Fears - Video - Head Over Heels

Tears For Fears - História

Lançado em 1985, foi um clássico dos anos 80 e rendeu inúmeros sucessos, como "Shout", "Head Over Heels", "Mother's Talk" e "Everybody Wants to Rule the World", a primeira canção do grupo a ser número um na Europa e nos Estados Unidos.
O título do disco foi tirado do livro Sybil, que depois rendeu um filme televiso estrelando Sally Field, como uma mulher que tem personalidade múltipla e só se sente à vontade na cadeira de seu analista, que ela chama de big chair. O grupo lançou uma canção no lado B do single de "Shout", chamada "Big Chair", onde fazem música para trechos do filme, contendo a voz da atriz.

Tears For Fears - História

Em 1981 conheceram o baterista Manny Elias e o tecladista Ian Stanley. Assim, nascia o Tears for Fears. O grupo começou a fazer pequenos shows e mandar demos até conseguir um contrato com a Mercury. Em 1982, assinam contrato para a gravação de seu primeiro disco. Com músicas assinadas apenas por Roland Orzabal, o grupo lança The Hurting, que fez um enorme sucesso, em 1983.
Três canções do disco bateram no Top 10 inglês: "Mad World", "Change" e a clássica "Pale Shelter."
O disco já trazia elementos da influência de Janov, especialmente na canção "Idea As Opiates".
Para a capa do disco escolheram um pequeno garoto de Bath, conhecido como Gebby.
Roland lembra que a gravação do disco foi extremamente tensa para os integrantes: "nós o gravamos basicamente nos estúdios Abbey Road e trabalhávamos sete dias por semana até duas ou três da manhã. Foi um disco difícil e que gerou muita tensão. Tivemos sorte que o primeiro single, 'Mad World' vendeu bem e isso ajudou muito. Ele foi muito inspirado em Arthur Janov e na sua terapia do Grito Primal. De fato, 'Ideas As Opiates' e 'The Prisoner', foram roubados de alguns capítulos do seu livro."
"conforme o sucesso ia sendo maior, o número de apresentações era maior e não tínhamos tempos para parar e pensar um novo disco. Apenas tínhamos que fazê-lo. Para piorar, os executivos da gravadora pediram que diminuíssemos nosso purismo com eletrônica e adicionássemos mais elementos de rock em nossas canções. Aceitamos o pedido e lançamos um disco mais simples.

Tears For Fears - Fotos

DISCOGRAFIAS
2004 - Everybody Loves a Happy Ending
1996 - Saturnine Martial & Lunatic

1995 - Raoul and The Kings of Spain
1993 - Elemental
1992 - Greatest Hits - 82/92
1989 - The Seeds Of Love
1985 - Songs Fron The Big Chair
1985 - Cape Fear - Manchester
1983 -The Hurting

Tears For Fears - Video - Pale Shelter

Tears For Fears - Música - Shout

Shout
Shout
Shout
Let it all out
These are things
I can do without
Come On
I'm talking to you
Come on
In violent times
You shouldn't have to sell your soul
In black and white
They really really ought to know
Those one track minds
That took you for a working boy
Kiss them goodbye
You shouldn't have to jump for joy
Shout
They gave you life
And in return you gave them hell
As cold as ice
I hope we live to tell the tale
Shout
And when you've taken down your guard
If I could change your mind
I'd really love to break your heart
Shout

Tears For Fears - História

Roland Jaime Orzabal de la Quintana conheceu Curt Smith por volta de 1975, em Bath, onde os dois nasceram, em 1975, através de um amigo em comum, Paul. Logo ficaram amigos e inseparáveis. Certa vez, Curt presentou Roland no Natal com três violinos que havia roubado da escola. Para não deixar o amigo magoado, Roland resolveu aprender a tocar o instrumento.
Roland resolveu então montar um dupla folk com um colega chamado Busar, e depois convenceu Curt a entrarem em outra banda chamada Neon, já que ele gostava da voz de seu melhor amigo. Em 1979 resolveram montar um outro grupo, The Graduate.
The Graduate era um quinteto com John Baker, Andy Marsden e Steve Buck. Com um visual copiado dos Beatles do início de carreira e títulos ingênuos como "Elvis should play Ska", o Graduate lançou o LP Acting My Age e não fez sucesso algum. Por muito tempo, Curt e Roland preferiam não falar de seu passado. Ao menos, o título premonitório, "agindo conforme minha idade", fazia sentindo, com garotos que tinham idade média entre 17 e 19 anos.
Logo, Curt e Roland resolveram mudar de vida. Nessa época, Roland fazia terapia inspirada no Grito Primal de Janov e surgiu daí toda a influência para montar o grupo.

Tears For Fears - História

Uma das duplas mais curiosas surgidas nos anos 80, o Tears for Fears conseguiu um feito inédito: deu mais dinheiro ao escritor Arthur Janov do que John Lennon. A história é simples: a dupla britânica, assim como o ex-líder dos Beatles, era adepto da teoria do Grito Primal desenvolvida por Janov. E o escritor confessou ficar admirado quando viu sua conta receber generosas somas de dinheiro de direitos autorais. Só por isso, o Tears for Fears já merecia uma matéria. Mas além disso, eles fizeram grandes músicas, especialmente nos dois primeiros discos, quando emplacaram sucessos como "Pale Shelter" e "Shout". O sucesso ficou ainda maior quando explodiram com o disco The Seeds of Love, que também rendeu inúmeras críticas e gozações por plagiarem os próprios Beatles. Reza a lenda que até Paul McCartney entrou na brincadeira, pedindo co-autoria para ele e Lennon nas músicas.

Uma banda que utiliza conceitos tão estranhos como o Tears for Fears usou é algo raro na história do rock. E o próprio nome é tirado da filosofia do Grito Primal - "trocar medos por lágrimas.
O duo formado por Curt Smith e Roland Orzabal sempre teve uma postura séria até demais para um duo pop e que calcou suas músicas nas neuroses e até por isso foram meio ridicularizados.
Aliás, no Brasil, o nome foi abrasileirado para "tias fofinhas", o que provocou caretas na dupla quando vieram para cá e souberam qual seria a tradução de "tias fofinhas" em inglês: "fluffy aunt? que merda é essa?", perguntou Roland, à época.

Tears For Fears - Video - Woman in Chains

Tears For Fears - Fotos

Roland Orzabal and Curt Smith
Roland Orzabal

Curt Smith

Tears For Fears - Música - Everybody Wants To Rule The World

Everybody Wants To Rule The World
Welcome to your life
There's no turning back
Even while we sleep
We will find you
Acting on your best behaviour
Turn your back on mother nature
Everybody wants to rule the world
It's my own design
It's my own remorse
Help me to decide
Help me make the most of
Freedom and of pleasure
Nothing ever lasts forever
Everybody wants to rule the world
There's a room where the light won't find you
Holding hands while the walls come tumbling down
When they do I'll be right behind you
So glad we've almost made it
So sad they had to fade it
Everybody wants to rule the world
I can't stand this indecision
Married with a lack of vision
Everybody wants to rule the world
Say that you'll never, never, never, never need it
One headline, why believe it?
Everybody wants to rule the world
All for freedom and for pleasure
Nothing ever lasts forever
Everybody wants to rule the world

Tears For Fears - Video - Advice For the Young at Heart

Tears For Fears - História


O Tears For Fears foi formado, em 1982, por Roland Orzabal e Curt Smith. Era uma época em que bandas de pop começavam a surgir com mais força e é nesse contexto, em 1983, que a dupla grava “The Hurting”, álbum de estréia cuja temática se inspira na terapia de Artur Janov para confronto de traumas infantis que, aliás, foi utilizado por John Lennon na época do fim dos Beatles.

Com apenas três álbuns lançados, o Tears For Fears tornava-se um dos grupos mais respeitados da música pop dos anos 80. “Songs From The Big Chair”, lançado em 1985, trouxe fama internacional em função dos ‘hits’, “Shout”, “Head Over Heels” e “Everybody Wants To Rule The World” que tocaram à exaustão nas rádios.

O Tears For Fears foi formado, em 1982, por Roland Orzabal e Curt Smith. Era uma época em que bandas de pop começavam a surgir com mais força e é nesse contexto, em 1983, que a dupla grava “The Hurting”, álbum de estréia cuja temática se inspira na terapia de Artur Janov para confronto de traumas infantis que, aliás, foi utilizado por John Lennon na época do fim dos Beatles.Com apenas três álbuns lançados, o Tears For Fears tornava-se um dos grupos mais respeitados da música pop dos anos 80. “Songs From The Big Chair”, lançado em 1985, trouxe fama internacional em função dos ‘hits’, “Shout”, “Head Over Heels” e “Everybody Wants To Rule The World” que tocaram à exaustão nas rádios.

As constantes desavenças entre Smith e Orzabal, culminaram na saída do primeiro no ano de 1992, fazendo de “Elemental” um álbum solo de Orzabal. Quatro anos depois, o Tears For Fears produziu “Raoul And The King Of Spain”, um álbum que não chegou nem perto dos sucessos anteriores. Depois de mais uma grande pausa aguarda-se para 2004 um novo trabalho.

20 de abr. de 2009

Cazuza - Música - Um Trem Para as Estrelas

Um Trem Para as Estrelas
(Cazuza/Gilberto Gil)
São 7 horas da manhã
Vejo Cristo da janela
O sol já apagou sua luz
E o povo lá embaixo espera
Nas filas dos pontos de ônibus
Procurando aonde ir
São todos seus cicerones
Correm pra não desistir
Dos seus salários de fome
É a esperança que eles tem
Neste filme como extras
Todos querem se dar bem
Num trem pras estrelas
Depois dos navios negreiros
Outras correntezas
Estranho o teu Cristo, Rio
Que olha tão longe, além
Com os braços sempre abertos
Mas sem proteger ninguém
Eu vou forrar as paredes
Do meu quarto de miséria
Com manchetes de jornal
Pra ver que não é nada sério
Eu vou dar o meu desprezo
Pra você que me ensinou
Que a tristeza é uma maneira
Da gente se salvar depois
Num trem pras estrelas
Depois dos navios negreiros
Outras correntezas

Cazuza - Video - 50 anos de Vida

Cazuza - Video - Ideologia

Cazuza - Video - Brasil

Cazuza - Música - Amor Meu Grande Amor

Amor Meu Grande Amor
(Angela Ro Ro e Ana Terra)
Amor,meu grande amor
Não chegue na hora marcada
Assim como as canções como as paixões
E as palavras
Me veja nos seus olhos
Na minha cara lavada
Me venha sem saber
Se sou fogo ou se sou agua
Amor,meu grande amor
Me chegue assim bem de repente
Sem nome ou sobrenome
Sem sentir o que não sente
(Refrão)
Que tudo que ofereço
É meu calor,meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim até o começo
Amor,meu grande amor
Só dure o tempo que mereça
E quando me quiser
Que seja de qualquer maneira
Enquanto me tiver
Que eu seja a ultima e a primeira
E quando eu te encontrar,meu grande amor
Me reconheça
Amor,meu grande amor
Que eu seja a ultima e a primeira
E quando eu te encontrar,meu grande amor
Por favor,me reconheça

Cazuza - Histórias

"Quando eu tinha 3 anos, meu pai me deu uma bola. Eu a peguei no colo e a ninei como a uma boneca. Essa foi a primeira decepção que o meu pai teve comigo.Meu pai e minha mãe são as pessoas que eu mais amo no mundo, mas nem sempre eles entendem o que passa pela minha cabeça. Eu tenho minhas idéias, meu mundo, daí acontece que, às vezes, a gente não conversa, mas discute. Mas a paixão que eu tenho por eles é a maior do mundo, e sem eles eu hoje não estaria aqui. Meu pai nasceu pobre, trabalhou e foi subindo na vida até chegar a uma cobertura em Ipanema. Ele é uma pessoa muito positiva. Quando eu cheguei em casa e disse que ia morrer, ele respondeu: 'Vamos ficar juntos, lado a lado, e vencer isso'".

Cazuza - Histórias

Depoimentos em 1989
*
"Nunca estive tão ruim em minha vida. Um dia o suicídio passou pela minha cabeça. Rapidamente. Queria tomar alguma coisa para desmaiar. Não sentia prazer em estar vivo. Nunca entendi o suicida. Achava uma covardia. Aí eu entendi".
*
"Fui criado por padres errados… Fiquei com trauma. Se vejo um padre saio correndo. Mas os valores do cristianismo eu acho legal. Sou contra a idéia do pecado. Cristo propôs a dúvida. Isso é maravilhoso. Ele duvidou até o fim. Acho isso fantástico porque a dúvida é criativa".
*
"Não gosto que me perguntem se estou com aids. Me faz lembrar uma coisa que eu quero esquecer. Contei para muito pouca gente o que eu passei no hospital. Mas todo mundo sabe o que eu tenho".
*
"Perdi dez quilos, perdi meus músculos e não os recuperei. Tinha um pouquinho de barriga. Tinha um Bundão. Meus amigos me chamavam de 'Maria Gorda'.
*
"Quero festa, banda e corpo de bombeiros no aeroporto, quando eu voltar para o Rio. Estou com a saúde ótima. Na verdade é como se eu acabasse de descobrir que sou portador do vírus, como se ele não tivesse começado a agir".
*
"Posso levar uma vida normal. Estou fumando como sempre. Posso até beber vinho e cerveja. Só não posso mais é com uísque e nem com cocaína. Prometi para mim que não iria voltar para esses velhos vícios. Agora eu estou lutando para ficar vivo".
*
"A razão principal da minha saída do Barão é que ocupava muito espaço dentro da banda".
*
"Não aconselharia nem um cachorro a me seguir na rua".
*
"Quando li pela primeira vez um artigo falando da doença, pensei que era aquilo que eu tinha. Comecei a ter febre nos fins de tarde, mas não contava para ninguém. Tomava duas aspirinas e ia para o bar, beber. Se nesse começo tivesse ido a um médico, hoje estaria muito melhor do que estou. Agora faço tratamento psiquiátrico para sair do alcoolismo. Tomo remédio para não ter vontade de beber, e não bebo. À noite, tomo um calmante e durmo seis horas. É pouco. Já vivi uma época em que dormia doze horas seguidas. Muitas vezes acordo sem ar e preciso de ajuda. Sexo ainda é importante para mim. Não sou um aidético casto".
*

Cazuza - Video - Todo Amor Que Houver Nessa Vida

Cazuza - Fotos



Cazuza estaria complentando em 2009, 51 anos

32 anos

O maior poeta musical brasileiro

1988 - Fazenda Inglesa

19 de abr. de 2009

Cazuza - Discos

DISCOS DE CARREIRA
TRIBUTOS & PARTICIPAÇÕES
COLETÂNEAS
LIVROS RECOMENDADOS

Cazuza - Música - Blues da Piedade

Blues da Piedade
(Cazuza e Frejat)
Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já crescem com cara de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas minicertezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que estão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar o blues
Com o pastor e o bumbo na praça
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade
Vamos pedir piedade...

Cazuza - Histórias

Vida x Morte
Nascido em 4 de abril de 1958, no Rio de Janeiro, Cazuza descobriu ser portador do vírus HIV em 1987. A confirmação da presença do vírus transformou sua vida e sua carreira. Ele foi levado pelos pais para Boston, nos Estados Unidos. Lá, passou quase dois meses, submetendo-se a um tratamento com AZT. Em outubro de 1989, depois de quatro meses seguindo um tratamento alternativo em São Paulo, Cazuza viajou novamente para Boston, onde ficou internado até março do ano seguinte. Seu estado já era muito delicado e, àquela altura, não havia muito mais o que fazer.
Foi assim que ele morreu, pouco depois em 7 de julho de 1990, aos 32 anos, com apenas 38 quilos. O enterro aconteceu no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.
Apareceu na capa de uma revista semanal assumindo que estava com Aids. Foi um baque nacional. Era a primeira personalidade pública a assumir que estava doente. Talvez a proximidade com a morte o tenha levado a compor compulsivamente. Em 89 gravou o álbum duplo "Burguesia" que viria a ser seu último registro musical.

18 de abr. de 2009

Cazuza - Música - Pro Dia Nascer Feliz

Pro Dia Nascer Feliz
Todo dia a insônia
Me convence que o céu
Faz tudo ficar infinito
E que a solidão
É pretensão de quem fica
Escondido, fazendo fita
Todo dia tem a hora da sessão coruja
Só entende quem namora
Agora vam'bora
Estamos, meu bem, por um triz
Pro dia nascer feliz
O mundo acordar
E a gente dormir
Pro dia nascer feliz
Essa é a vida que eu quis
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir
Todo dia é dia
E tudo em nome do amor
Essa é a vida que eu quis
Procurando vaga
Uma hora aqui, outra ali
No vai-e-vem dos teus quadris
Nadando contra a corrente
Só pra exercitar
Todo o músculo que sente
Me dê de presente o teu bis
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir, dormir
Pro dia nascer feliz
Essa é a vida que eu quis
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir

Cazuza - Video- Bete Balanço

Cazuza - Fotos

1988 em Salvador com Caetano
Show com Frejat - 1984

1984 - com sua mãe no camarim

Bodas de Prata Lucinha e João 1982

Cazuza com sua mãe em Connecticut

Cazuza - Histórias

Depoimentos em 1987
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Em 85 Cazuza decide seguir a carreira solo. Em novembro lança o álbum "Cazuza" que traz parcerias (além de Frejat, que continuou amigo e parceiro) com Ezequiel Neves, Leon e Reinaldo Arias. É uma nova fase para Cazuza. Seus shows são mais elaborados e o público reconhece seu valor.
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"Acredito em Deus... ele está no pôr-do-sol, nas pessoas bonitas, legais, superanimadas... Também não acredito em outra vida. A vida é essa aqui mesmo, e a gente tem que aproveitar enquanto é tempo. Já me preocupei muito com a morte e tive medo até. Hoje, apesar de ser um assunto sobre o qual não gosto muito de falar, encaro com naturalidade, porque acredito também na energia das coisas. Na transformação das coisas em energia. Talvez até volte a este mundo, mas como outra coisa, em outra forma... sei lá".
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"Ter todo o público no escuro e aquela luz em cima de você, é o êxtase do narcisista. E eu sou super narcisista, mas acho que todo mundo que sobre num palco tem esse lado. Por mais que o cara não tenha vaidade, tem um lado narcisista. De forma nenhuma, considero o narcisismo ou o egoísmo um defeito. Acho que são coisas inerentes ao ser humano".
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"Não tenho nada a esconder. A minha vida é um livro aberto. Entendo, por exemplo, que determinados artistas não podem dar determinadas declarações, porque tem um certo compromisso com outra faixa de público, mas este não é o meu caso... Acho que as pessoas que compram meu disco e vão aos meus shows se identificam comigo porque tem um tipo de vida parecido com o meu. Nunca passou pela minha cabeça ter uma imagem. Nunca procurei isso..."
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Cazuza - Video - O Tempo Não Para

17 de abr. de 2009

Cazuza - Música - Vida Louca Vida

Vida Louca Vida
(Bernardo Vilhena/ Lobão)

Vida louca vida, vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida, vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa
Se ninguém olha quando você passa
Você logo acha
Eu tô carente, eu sou manchete popular
Tô cansado de tanta babaquice, tanta caretice
Dessa eterna falta do que falar
Se ninguém olha quando você passa
Você logo acha
Que a vida voltou ao normal
Aquela vida sem sentido, volta sem perigo
É a mesma vida sempre igual
Se ninguém olha quando você passa
Você logo diz: "Palhaço!"
Você acha que não está legal
Corre todos os perigos, perde os sentidos
Você passa mal
Vida louca vida, vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida, vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa
Não compensa, não
Se ninguém olha quando você passa
Você logo acha
Eu tô carente, eu sou manchete popular
Tô cansado de tanta caretice,tanta babaquice
Dessa eterna falta do que falar
Vida louca vida, vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida, vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa
não compensa
Vida louca vida, vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa
Vida louca vida, vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
leve,leve,leve,leve,leve,leve...

Cazuza - Video - Codinome Beija Flor

Cazuza - Histórias

"A história das drogas está na Bíblia, é o pão e o vinho, um é o alimento e o outro é a imaginação. Eu, pelo menos, sou uma pessoa que precisa disto, quero tanto o pão como o vinho, a realidade e a fantasia. Tenho respeito por todas as religiões, o candomblé, tudo...".

Cazuza - Histórias

Depoimentos em 1985
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"Você é bissexual? Eu digo que sou. Quem é seu ídolo? Eu conto. É um defeito. Acabo ficando com fama de bêbado, homossexual e maluco...".
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"Levo uma vida burguesa. Mas sei que o Brasil vai mal, que tem gente morrendo de fome, que o Papa é um bobo e que o comunismo não está com nada".
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"Eu tenho vários lados. O lado escuro é um lado muito forte, porque sou muito boêmio, vivo muito de noite. Gosto muito da noite, acho que ela é um espaço, um território livre para tudo. Não sei... a noite é muito dramática, muito bonita. As pessoas que saem na noite, procuram algo que na verdade não vão encontrar, mas elas curtem a procura, aquele papo furado. Gosto muito de sol, também, de praia".
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"Acho que o sucesso é uma coisa muito perigosa. Não me deixo seduzir por ele. Eu nunca me deixei fascinar por transa de fãs me agarrando, porque sei que é uma coisa de momento... Tento ser coerente com o meu tarbalho e mais nada. Não me deixo seduzir por mordomias de sucesso: 'casacos de vison num dia, no outro trapos', tipo Billie Holiday".
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"Espero que, no futuro, não esqueçam do poeta que sou. Que as pessoas não se esqueçam de que, mesmo num mundo eletrônico, o amor existe. Existe o romance e a poesia. Que mais crianças venham a nascer e é fundamental o amor aos pais".
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"Exagerado é um disco agressivo, mas eu acho que a gente tem que ser agressivo, porque estamos numa época muito agressiva, a direita está agressiva."
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Cazuza - Fotos

Barão Vermelho 1983

Barão Vermelho 1982
Barão Vermelho 1982
Barão Vermelho 1982

16 de abr. de 2009

Cazuza - Histórias

Depoimentos em 1984:
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"Eu não saio do bar, tomo 8 vodcas, milhares de não sei o quê, vou para casa e escrevo o que eu vi. O Tom Jobim uma vez disse que quando a gente canta o quintal da gente está sendo internacional, porque aquele quintalzinho só a gente tem. E o Brasil inteiro adora bar, adora cachaça, o Brasil inteiro é traído ( conjugalmente)".
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"Transo. Com homem, com mulher, não tem o menor problema. Namoro muito, sou ciumento, nesse ponto sou muito careta. Mas estou melhorando, porque a vida é um aprendizado. Ciúme pode ser até supercriativo, um ciume que dê mais tesão. Pôxa, você vai lá, não fica comigo, qual é? Transou com outro, sacana... Faz-se uma ceninha rápida e, depois vem um puta tesão pra curtir mais a garota".
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"Eu fiz vestibular para comunicação, porque meu pai tinha prometido um carro; sempre fui tarado por carro. Com 14 anos, pegava o do meu pai. Os gruardas pegavam, tinha que dar grana, já era freguês... Bom, então fiz o vestibular, passei e desisti lá pela terceira semana."
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Cazuza - Fotos

com 6 anos
com 2 anos

1959 - Cazuza bebê

Cazuza - Música - Ideologia

IDEOLOGIA
(Cazuza/Roberto Frejat)
Meu partido
É um coração partido
E as ilusões estão todas perdidas
Os meus sonhos foram todos vendidos
Tão barato que eu nem acredito
Eu nem acredito
Que aquele garoto que ia mudar o mundo(Mudar o mundo)
Frequenta agora as festas do "Grand Monde"
Meus heróis morreram de overdose
Meus inimigos estão no poder
Ideologia
Eu quero uma pra viver
Ideologia
Eu quero uma pra viver
O meu prazer
Agora é risco de vida
Meu sex and drugs não tem nenhum rock 'n' roll
Eu vou pagar a conta do analista
Pra nunca mais ter que saber quem eu sou
Pois aquele garoto que ia mudar o mundo(Mudar o mundo)
Agora assiste a tudo em cima do muro
Meus heróis morreram de overdose
Meus inimigos estão no poder
Ideologia
Eu quero uma pra viver
Ideologia
Eu quero uma pra viver

Cazuza - Histórias

A minha música faz parte de uma história que começou quando o meu avô, dono de um engenho em Pernambuco, resolveu morar em cima do areal do Leblon (Rio de Janeiro), como terceiro morador da região. Ali nasceu meu pai, João Araújo, que se casou com uma moça linda, Lucinha, que cantava como um passarinho. Uma mulher que se tornou importante no cenário musical e que teve, numa das primeiras novelas da televisão, sua gravação da música "Peito vazio" (de Cartola) incluída na trilha sonora. Gostava de vê-la cantando e penso que isso influiu muito no meu futuro.
"Conheci Elis Regina, os Novos Baianos, Jair Rodrigues, que gostava de brincar de me jogar para o alto, e outros cantores. Na nossa casa, se respirava música o tempo todo...Naquele tempo, queria ser um grande arquiteto e só me interessava em ficar fazendo mapinhas da cidade...resolvi fazer vestibular e percebi que não dava pra matemática...Então, com minha avó, discutia versos, rimas. Ela foi a pessoa que mais influiu na minha infância e adolescência.
Aos 17 anos, comecei a descobrir que minhas poesias podiam ser letras de músicas, mas só assumi isso aos 23 anos, quando entrei no Barão Vermelho. Dei de cara com quatro garotos fazendo um som que era um esporro: Roberto Frejat (guitarra), Maurício Barros (teclados), Dé (baixo) e Guto Goffi (bateria). O Dé tinha 16 anos e os mais velhos eram o Frejat e o Guto, que tinham 18. Eles não sabiam que eu era filho do presidente da Som Livre.
"Meus pais foram muito compreensivos quando comecei a dizer em entrevistas que era bissexual. Só achavam que eu estava exagerando."
Não tenho a voz aprimorada, nunca estudei canto e tenho a língua presa. Mas cantar rock não é fácil, não. Não estou desmerecendo o que cantei até hoje; é que sempre foi muito fácil, para mim, cantar rock.
Enfrentar o palco para mim é tudo. Aflora um lado sensual meio incontrolável. Às vezes, entro de pau duro, a coisa pinta até antes de subir ao palco… Outras vezes, entro morrendo de medo, mas cantando solta a tensão. Sem brincadeira, é lance sexual mesmo. Fora do palco, sou tímido, um menininho, me sinto profundamente desajeitado. Mas, no palco, sou um Super-Homem, de pôr a capa e sair voando. Sinto o sexo aflorando, olho pras pessoas e sinto que tem uma coisa também que volta em resposta. Porque estou mostrando uma coisa bonita que eu compus: não sou humilde, gosto mesmo do que faço. É muito o lance do prazer, eu e a platéia transando pra caralho.

Cazuza - Frases do cotidiano!!

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Beijo é o "fósforo aceso na palha seca do amor".
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O tédio é o sentimento mais moderno que existe.
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...amar é abanar o rabolamber, latir e dar a pata.
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A vida é bela e cruel despida, tão desprevenida e exata, que um dia acaba...
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Cazuza - Fotos